segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Facilitadores nas escolas



Caros (as) diretores (as),

O Programa SP Educação com Saúde visa à valorização dos servidores, através de ações que agreguem qualidade de vida, promoção de saúde e prevenção de agravos, introduzindo cultura de ambientes e processos de trabalho saudáveis, respeito ao meio ambiente e cultura de paz, repercutindo na melhora da qualidade de ensino oferecido na rede pública estadual.
Para viabilizar a comunicação da equipe de saúde com as unidades escolares, solicitamos através deste, o apoio da direção para identificar um facilitador dentro de cada unidade.
O facilitador será o mediador entre a equipe de saúde e a escola, facilitando a comunicação e o desenvolvimento de ações de saúde tidas como necessárias aos servidores de sua unidade escolar. A proatividade e a empatia são características importantes de um facilitador.
A identificação do servidor nomeado (a) como facilitador deverá ser informada através de oficio direcionado à PCOP Juliana Cammarosano até 07/02/2012.

Atenciosamente,
Programa SP Educação com Saúde
Equipe Multiprofissional de Saúde – COM Sul 3

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Lidando com pombos-domésticos nas escolas públicas



Dentre os inúmeros fatores que influenciam as condições de saúde nas escolas, têm-se a presença dos pombos-domésticos, que ocasionam desconforto ambiental, risco de contaminação e poluição do ambiente escolar.
O pombo-doméstico é nativo de regiões da Europa, norte da África, Oriente Médio e Ásia, sendo domesticados pelos homens. Em muitos lugares, pombos domésticos que escaparam, perderam-se ou foram intencionalmente soltos retornaram a um estado selvagem ou semi-selvagem, dando origem às populações ferais hoje estabelecidas em muitas cidades e também na zona rural. No Brasil, foi trazido pelos europeus no século XVI, tendo se adaptado bem aos centros urbanos, dada a disponibilidade de alimentos.
Os pombos transmitem doenças que são causadas tanto por fungos existentes em suas fezes secas como por bactérias que se transmitem ao contaminar os alimentos ou a água. Essas doenças podem inclusive levar à morte, em alguns casos de forma silenciosa.
Diante de tais aspectos, faz-se necessário refletir e elaborar estratégias de enfrentamento condizentes com a realidade local e com as normas ambientais vigentes. A equipe de saúde do Programa SP Educação com Saúde C.O.M. Sul 03, diante da percepção de que esta problemática atinge inúmeras escolas da região, vem se atendo à busca de soluções e modos de controle eficazes.
Uma forma de enfrentamento encontrada veio a partir de uma das escolas da área de abrangência da DER SUL 03, a EE Padre Francisco João de Azevedo. A diretora Cida e sua equipe apresentaram ao programa o modo como se deu a implantação de uma técnica simples de combate à população de pombos, no próprio pátio da escola, com obtenção de resultados satisfatórios. A técnica é descrita a seguir:

Objetivo: Afastar aves, em especial pombos-domésticos, por provocação de incômodo visual aos mesmos, a partir da colocação de objetos brilhantes, coloridos e dotados de movimento (como bandeirolas, móbiles de CDs, balões infláveis e fitas coloridas), nos locais onde os mesmos se alojam.


Material: - Fitas metalóides colorida com largura de 01 cm e aproximadamente 40 cm comprimento;
                 - Fio de nylon de espessura grossa.

Procedimentos: Amarre as fitas metalóides no fio de nylon, com espaçamento de 10 cm entre uma e outra. Coloque sob o teto do local em que se deseja afastar os pombos.

Em caso de locais abertos fique atendo com o desbotamento da fita devido à umidade e o calor.

Abaixo, seguem fotos do pátio da EE Padre Francisco João de Azevedo:

EE Padre Francisco João de Azevedo - Pátio
EE Padre Francisco João de Azevedo - Pátio

EE Padre Francisco João de Azevedo - Pátio

Referências:

BENCKE, Glayson Ariel. Pombos-domésticos: Sugestões para o controle em Escolas Públicas Estaduais de Porto Alegre. Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria da Educação e Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, 2007.